quinta-feira, 22 de maio de 2008

Enquanto sábado não chega!

- Calmaaaaaaaaaaaaaa! Não há nada que não possamos resolver!
- Mas Bru, meu pai praticamente me intimou a ir para casa, ele quer saber o que foi que demos para a mamãe beber, ela coloca aquele CD da Enya que você deu pra ele o dia inteiro. Papai quer nos matar!

Parei. Levantei uma sobrancelha - a la Lucy Lawless - e olhei para Bia.

- Você pode, por favor, confiar em mim?
- Mas...
- Cinco minutos!
- Tá bom.

Peguei o telefone e liguei para o tio Otávio. Foi só dizer que Bia e eu estávamos organizando uma manifestação no prédio contra o aumento da taxa de condomínio que ele ficou todo orgulhoso. Ganhei a manhã de sábado para nós!

- Como você pensou numa coisa dessas?
- O seu pai não é diferente dos outros brasileiros... Quando o assunto dói no bolso, fica fácil – pisquei pra ela - Por falar nisso, você já leu aquela coluna do Jabor que te mostrei?
- Assisti ao vídeo!
- Adoro ele! Não que eu concorde com todas as coisas que ele diz ou escreve. Mas tudo que ele escreve ou diz me leva a pensar.
- Ele é muito bom mesmo!
- Ave ele! _O_
- Tá. Agora temos o problema do encontro.
- Problema?
- É! Bru, que espécie de garoto marca um encontro numa pracinha, mais precisamente, no parquinho da pracinha?
- Isso nós só vamos descobrir quando virmos que é.
- E se eu não gostar dele?
- Diz que não gostou e pronto!
- Mas sabe que eu até já simpatizei com a carta e com a rosa origami...
- Eu achei o máximo! Adoro fazer dobraduras!
- Então...
- Uma coisa de cada vez. Vamos conhecer o indivíduo e depois você decide se ele tem chance ou não.
- Nem vou conseguir dormir direito até lá.
- Claro que vai! Vou fazer chá de camomila com folhas de maracujá pra você!

Ah, o parquinho! Simplesmente adorei o lugar escolhido pelo príncipe desconhecido. Por quê? Boas recordações! Primeiro semestre de curso é tudo! As aulas têm intervalos gigantescos entre uma e outra. Por exemplo, uma de 8 às 10 e depois outra de 16 às 18. Com tanto tempo ‘ocioso’, nosso grupinho ia explorar os arredores. Num desses intervalos, descobrimos o parquinho.

Line, Beta e ShaSha, Dami, Si e Marcelinha, Mau e TaShinha, Túlio, Bia e eu! Que tarde linda aquela! Brincamos nos balanços, sujamos os pés de areia e, no final das contas, éramos todos infância nos olhares e sorrisos.

Nostalgia a parte, eu também estou ansiosa para o sábado chegar. Para me distrair até lá, vou retomar minha paixão pelos origamis. Quer aprender a fazer também? É fácil. Clique aqui^^

BrU*

4 comentários:

Unknown disse...

A la Lucy Lawless!
Zeus!
A terra treme!
HoHo...

Assim que conseguir fazer uma rosa perfeitamente dobrada, eu mando para você Babyzinha!

Unknown disse...

Adorei o texto do Jabor!
E a levantada de sobrancelha!
E... bem, eu adoro você, amiga!

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

LL...HoHo
\o/
e como treme!

Roberta Duarte disse...

aaaaah akele dia no parquinho foi mágico...
mas o melhor foram as pessoas passsando e nos olhando c/ cara de: quem são akeles loucos???
bom demais!! estamos precisando de mais parquinhos como akele =P

bjusssss e sobre os textos...precisa comentar? como diz nicky TDB+1P!!!!