
- E se der tudo certo?
- E se ele for um maníaco?
- Além de você estar devidamente armada, não se esqueça de que eu luto kenjutsu e estarei bem perto para te defender.
- E se ele for um mala?
- E se ele for um gato?
- Ai tá bom, vamos descer logo.
Chegamos ao parquinho uns cinco minutos antes da hora marcada. E quem estava sentado no balanço não era o bicho papão. Estava mais para príncipe indiano. E o que ele segurava nas mãos não se parecia, absolutamente, com uma arma. Eram flores.
Sorrisos tímidos de ambos os lados, mãos dadas, nomes ditos. Ele convidou ela a se sentar no balanço ao lado. Silêncio. Não desses que ficam quando as pessoas não sabem o que dizer. Mas daqueles que dizem exatamente o que as palavras não alcançam.
Quando os olhares se cansaram de tanto dizer, algumas palavras que logo se perderiam, serviram apenas para se guardar as vozes de um para o outro. Bia não podia ficar muito. Ganhei a manhã para ela, mas tio Otávio exigia a presença dela em casa. Na despedida, ele deu a ela algo que se parecia um caderno. E só no ponto de ônibus é que fomos descobrir se tratar de um diário. Ele já havia escrito algumas páginas, mas não tive tempo de ler, pois o ônibus da Bia chegou.
Enquanto ela passaria o final de semana na casa dos pais, eu tinha algumas coisas a fazer...
Até segunda!
BrU*
6 comentários:
Ai q lindoooooooooo!!!
Imaginei todas as cenas do jeito que vc descreveu Bru!!!!
*-*
Por acaso temos aqui uma aluna de Safo?
Teu texto, guria, é de uma poesia muito bela.
e q coisas são essas hein hein??
curiosidade jornalistica hehe
ótimo bru!!!!
e sobre o silêncio...ñ sei pq mas lembrei dakele vídeo loko q a fabíola passou na aula de jornalismo cultural uhauhauhhahuaa
bjussss
Tbm qro saber q coisas são essas q a Bru anda fazendo... mistério!!!
Putz, vcs sempre me deixando curiosa.
O que será que tem no diário??!
Poxa, eu crente q ia ter sangue!
uhauhauhahuahuahu
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