sábado, 31 de maio de 2008

Mistério no ar

- Você bateu a cabeça?
- Não.
- Hum...
- Só estou pensando alto.
- E que pensamento...
- Acho melhor eu ficar quieta. Se bem que...
- Fala!
- Pensei numa coisa hoje quando olhava pela janela do ônibus. Mas é melhor guardar só pra mim...
- Ah não, agora fala!
- Existe um mundo. Em termos de probabilidade, isso esbarra em todos os limites do impossível. Não teria sido muito mais fidedigno se, por acaso, não existisse nada? Nesse caso, ninguém teria começado a perguntar por que não havia nada, não é? Tá, não me olha assim, deixa pra lá.

"Hatuna Matata, é lindo dizer. Hatuna Matata, sim vai entender! Os seus problemas,você deve esquecer. Isso é viver, é aprender... Hatuna Matata!"
*Meu celular chamando*

- Não vai atender? - Bia me pergunta.
- Não conheço o número...
- Bru, você anda muito misteriosa comigo ultimamente! Um: você arruma a cada toda num final de semana. Dois: aparece uma pulseirinha estranha e você não me convenceu com sua explicação. Três: você recebe ligações e não me conta nada, se tranca no quarto e depois sai com os olhos mais brilhantes do mundo. Quatro: você está me assustando com esses pensamentos. Eu fico preocupada, sabia???
- Bia...

"Hatuna Matata, é lindo dizer. Hatuna Matata, sim vai entender! Os seus problemas,você deve esquecer. Isso é viver, é aprender... Hatuna Matata!"

- Minha mãe.
- Tenho que ir pro inglês, quando eu chegar a gente conversa.
- Tá bem.

Eu não atendi o telefone. Vi Bia sair de casa e quis sair também. Mas eu não iria para o inglês. Iria me lembrar de como a brisa pode ser gentil...

Of this land - Clannad

BrU*

sexta-feira, 30 de maio de 2008

A Bru tá esquisita

Ok, pessoal, eu estou precisando de ajuda, definitivamente. Que história foi aquela da "consciência em si mesma do batismo do Big bang", ou sei lá o que ela disse??!

E eu preciso contar uma coisa: ela anda recebendo ligações estranhas. Vocês acreditam que ela sai de perto de mim para atender???! Qual é?! A gente não tem - ou ao menos não tinha - segredos! É claro que eu fui, como quem não quer nada, até o quarto dela para tentar ouvir alguma coisa, mas a porta estava trancada! A Bru trancou a porta pra mim!

Tá, tá, eu entendo aquele lance de privacidade e tudo, mas eu estou preocupada!!! Ela pode estar passando por algo realmente sério e não quer me contar para não me deixar mal. Pode ser um presidiário de uma carceragem do Rio de Janeiro querendo chantagiá-la.

Mas...será que quando somos chantageadas por presidiários altamente perigosos desligamos o telefone com os olhinhos brilhando?! E não, não era choro desesperado. Eram olhinhos marejados de quem viu uma borboletinha colorida. O que eu faço?!

Eu tenho um encontro no fim de semana com o maníaco do diário! A Bru simplesmente tem que estar legal para me assessorar!!! Acho que vou desmarcar porque, definitivamente, não vou deixá-la sozinha com essa história toda!

BiA*

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Efeito pós-fim de semana

- "At first, I was afraid, I was petrified. / Kept thinkin' I could never live / Without you by my side, / But then I spent so many nights / Thinkin' how you did me wrong. / And I grew strong / And I learned how to get along"...

"Bru fui à padaria comprar coisinhas pra gente. Bjos... BiA" - Era o recado que esperava por mim atrás da porta.

- Huuuummmmmmm!!! Adoro!!! Coisinhas da padaria é igual a pãezinhos diversos e todos gostosos! Oba!

Bia demorou o tempo exato que levei no banho para entrar em casa.

- Tem alguém aí?
- Yes, baby!
- Bruuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!
- Euuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!! Como foi seu dia?
- Ah... Bom.
- E o príncipe?
- Que príncipe?
- O dos contos de fada...
- Você tá falando do maníaco???
- Aff...
- Pois eu encontrei com ele hoje na Ufes.
- E aí?
- Perguntou se eu tinha escrito alguma coisa no diário... o.O
- E você escreveu?
- Claro que não! Mas...Acho que vou escrever... Também acho que ele nem é tão maníaco assim... E não me olha com essa cara de 'eu já sabia'!

Ajudei-a a arrumar as coisas na mesa.

- As coisas estão tão... limpas nessa casa.
- Andei ajeitando algumas coisas.
- Algumas? Bru! Isso aqui estava brilhando quando eu cheguei!
- Nada demais.
- Posso perguntar uma coisa?
- Claro!
- Que bandeirinha era aquela no seu quarto?
- Bandeirinha?
- É... uma de arco-íris...
- Ah! É uma pulseira que eu ganhei de presente de um amiga que foi na parada ano passado. Ela deve ter aparecido quando remexi minhas coisas para arrumar.
- Hum...
- Bia...
- Você já teve a sensação de que carrega dentro de si a consciência que este Universo tem de si mesmo? Mais, que recebeu o Big Bang como presente de batismo?

Bia me olhava com cara de paisagem. É, acho que os efeitos do final de semana ainda não passaram. Melhor encerrar por aqui...

______________________
Uma última coisa
Alguém se sentiu interessado pela 'filosofia pós-fim de semana'?
Pensei nisso depois de penetrar em O Mundo de Sofia pela quarta vez - sim, eu amo o livro!
Não leu?
Quer ler, mas não tem quem empreste e muito menos grana para comprar o livro?
No problem!
Baixe aqui - arquivo em pdf, ótima qualidade!

BrU*

terça-feira, 27 de maio de 2008

Enquete: O que a Bru fez no fim de semana??

Viagem de fim de semana pra fazenda implica vocês-sabem-o-que: Bru incomunicável!
Não consegui nem contar a ela o que havia no diário.
Na verdade, todo o encontro tinha sido muito estranho. Quer dizer, estava lá um menino com uma blusa indiana e chinelo de dedo. Eu reconheci, é claro. Nós havíamos nos visto muitas vezes na Ufes. Mas, Deus, eu nunca poderia imaginar!
Então, ele me deu um diário e eu precisava ir embora muito depressa se não perderia meu ônibus. Não deu tempo de muita coisa.

Dormi a viagem toda. Vocês sabem que eu havia tido uma noite super mal dormida pela ansiedade do futuro encontro. Só quando cheguei na fazenda resolvi abrir o 'presentinho'. Vocês acreditam que ele anotou todos os dias que nós nos encontramos na Ufes?????! E além disso minhas roupas e detalhes de seus pensamentos sobre mim. Lindo, não?! NÃO! Maníaco, isso sim! Tinha, inclusive o dia que ele me seguiu para descobri meu endereço!

Eu fiquei perplexa e precisava, urgentemente, conversar com a Bru! Mas ela não me atendeu. Assim que voltei e coloquei os pés no apartamento, percebi que tinha alguma coisa errada.

Primeiramente, ela, aparentemente, não estava em casa. Depois, tudo estava perfeitamente arrumado. Aquilo era tão esquisito!!! Continuei entrando sorrateiramente pelo apartamento. Dei uma olhada no meu quarto e não detectei nada de diferente - além da organização, claro. Mas, o quarto da Bru estava com a porta fechada.

Eu logo pensei que o maníaco poderia estar ali, com a minha amiga amordaçada! Meu coração acelerou e meus pelos se eriçaram de medo. Mas eu precisava encarar, e seria forte. Respirei fundo e me aproximei da porta.
- Bru?! - perguntei, sem resposta.

Coloquei a mão na maçaneta, respirei fundo novamente e abri de uma vez.

Suspirei aliviada quando vi que estava tudo calmo e arrumadinho. E também havia uma bandeirinha ali.
Uma esquisita bandeirinha colorida.
Alguém tem algum palpite??

BiA*

domingo, 25 de maio de 2008

O encontro

- E se der tudo errado?
- E se der tudo certo?
- E se ele for um maníaco?
- Além de você estar devidamente armada, não se esqueça de que eu luto kenjutsu e estarei bem perto para te defender.
- E se ele for um mala?
- E se ele for um gato?
- Ai tá bom, vamos descer logo.

Chegamos ao parquinho uns cinco minutos antes da hora marcada. E quem estava sentado no balanço não era o bicho papão. Estava mais para príncipe indiano. E o que ele segurava nas mãos não se parecia, absolutamente, com uma arma. Eram flores.

Sorrisos tímidos de ambos os lados, mãos dadas, nomes ditos. Ele convidou ela a se sentar no balanço ao lado. Silêncio. Não desses que ficam quando as pessoas não sabem o que dizer. Mas daqueles que dizem exatamente o que as palavras não alcançam.

Quando os olhares se cansaram de tanto dizer, algumas palavras que logo se perderiam, serviram apenas para se guardar as vozes de um para o outro. Bia não podia ficar muito. Ganhei a manhã para ela, mas tio Otávio exigia a presença dela em casa. Na despedida, ele deu a ela algo que se parecia um caderno. E só no ponto de ônibus é que fomos descobrir se tratar de um diário. Ele já havia escrito algumas páginas, mas não tive tempo de ler, pois o ônibus da Bia chegou.

Enquanto ela passaria o final de semana na casa dos pais, eu tinha algumas coisas a fazer...

Até segunda!

BrU*

sábado, 24 de maio de 2008

Minutos antes do encontro


Juro que nem dormi direito essa noite. Uma baita insonia!
No fundo o medo superou minha ansiedade. Eu realmente estava morrendo de medo de ser um maníaco do parque, tipo aquele cara que aliciava a garotinha chamada Alice e depois escreveu um livro chamado 'Alice do País das Maravilhas'. Você não sabia?! Deus, espero realmente não ter acabado com sua infância.

Eu disse isso a Bru de manhã - com olheiras gigantes - e ela falou para eu não me preocupar. Enfim, de qualquer forma vou levar meu soco inglês - papai me deu quando eu entrei na Ufes para me proteger de garotos de mentes sujas (coitado!!). Mas não me ache má! A Madonna lançou moda de soco inglês agora! ^^
A Bru disse que não precisamos de nada disso...Mas...nunca se sabe!
Enfim, tá na minha hora!
Me desejem sorte, e se eu não postar aqui nos próximos dias denunciem!
Pode ser num Blog de pessoas desaparecidas!

Ps.: Podem me chamar de louca, mas coloquei meu spray de pipenta na bolsa!

BiA*

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O vizinho Joxer

Como prometido em um post anterior, aqui estou eu para explicar minha teoria – mirabolante, always – de que o nosso vizinho estranho é o Joxer da série Xena, a Princesa Guerreira (que eu sei que muita gente assistiu, gostou mas não admite – ô preconceito!).

Dando uma explicada bem rápida, a série - que se passa na Grécia Antiga -, para moi, é uma linda história de amor entre as personagens principais, Xena e Gabrielle. Calma! Eu não enlouqueci! Eu sei que se trata de guerra, aventura, mas tudo isso é o pano de fundo para o desenrolar de uma história mais profunda, escrita nas entrelinhas, ou – como todos os xenites amam – escrita com subtextos (sim, todo xenite é um mestre na arte do subtexto, HoHo! Conheça nossa universidade, temos até enciclopédia!).

O que é xenite? Todo fã que é declaradamente apaixonado pela série e (acha) que sabe tudo sobre todas as coisas (meu caso).

Mas, infelizmente, este texto não para falar das duas heroínas mais gos... lindas da televisão. Estou aqui para falar do Joxer.

Joxer é um ser que quer ser guerreiro, mas não tem a menor habilidade para isso. É das personagens mais engraçadas do seriado. E, apesar de apaixonado por Gabrielle, até mesmo ele enxerga que a ‘amizade’ entre as duas não é tão amizade assim.

Para simplificar. Motivos que me levam a crer que nosso vizinho seja descendente – ou encarnação, como preferirem – do Joxer:

1- O olhar demasiadamente apaixonado com que ele olha a Bia ao chamá-la de Gabriele – como o Joxer olhava a Gabby.
2- A fixação pelo nome Gabriele – igualzinha a do Joxer.
3- O fato de ele me olhar com certo respeito em demasia – que nem o Joxer.
4- Sobretudo, ele canta a musiquinha irritante que o Joxer cantava!

Só falta ele me chamar de Xena – e eu não terei um chakram para atirar nele!

E são esses motivos que me fazem crer que as semelhanças não são mera coincidência!

Alguns sites sobre a princesa guerreira que eu AMO:
XenaX
Xena Warrior Princess
Artigo na Desciclopédia - para rir muito!
Temporada virtual - porque a série não terminou para os xenites.
Fator X - as melhores fanfictions da rede.
Portal Xena Movie
Literatura Xenite - blog perfeito!

Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiia!
*me empolguei...*

BrU*

Enquanto sábado não chega!

- Calmaaaaaaaaaaaaaa! Não há nada que não possamos resolver!
- Mas Bru, meu pai praticamente me intimou a ir para casa, ele quer saber o que foi que demos para a mamãe beber, ela coloca aquele CD da Enya que você deu pra ele o dia inteiro. Papai quer nos matar!

Parei. Levantei uma sobrancelha - a la Lucy Lawless - e olhei para Bia.

- Você pode, por favor, confiar em mim?
- Mas...
- Cinco minutos!
- Tá bom.

Peguei o telefone e liguei para o tio Otávio. Foi só dizer que Bia e eu estávamos organizando uma manifestação no prédio contra o aumento da taxa de condomínio que ele ficou todo orgulhoso. Ganhei a manhã de sábado para nós!

- Como você pensou numa coisa dessas?
- O seu pai não é diferente dos outros brasileiros... Quando o assunto dói no bolso, fica fácil – pisquei pra ela - Por falar nisso, você já leu aquela coluna do Jabor que te mostrei?
- Assisti ao vídeo!
- Adoro ele! Não que eu concorde com todas as coisas que ele diz ou escreve. Mas tudo que ele escreve ou diz me leva a pensar.
- Ele é muito bom mesmo!
- Ave ele! _O_
- Tá. Agora temos o problema do encontro.
- Problema?
- É! Bru, que espécie de garoto marca um encontro numa pracinha, mais precisamente, no parquinho da pracinha?
- Isso nós só vamos descobrir quando virmos que é.
- E se eu não gostar dele?
- Diz que não gostou e pronto!
- Mas sabe que eu até já simpatizei com a carta e com a rosa origami...
- Eu achei o máximo! Adoro fazer dobraduras!
- Então...
- Uma coisa de cada vez. Vamos conhecer o indivíduo e depois você decide se ele tem chance ou não.
- Nem vou conseguir dormir direito até lá.
- Claro que vai! Vou fazer chá de camomila com folhas de maracujá pra você!

Ah, o parquinho! Simplesmente adorei o lugar escolhido pelo príncipe desconhecido. Por quê? Boas recordações! Primeiro semestre de curso é tudo! As aulas têm intervalos gigantescos entre uma e outra. Por exemplo, uma de 8 às 10 e depois outra de 16 às 18. Com tanto tempo ‘ocioso’, nosso grupinho ia explorar os arredores. Num desses intervalos, descobrimos o parquinho.

Line, Beta e ShaSha, Dami, Si e Marcelinha, Mau e TaShinha, Túlio, Bia e eu! Que tarde linda aquela! Brincamos nos balanços, sujamos os pés de areia e, no final das contas, éramos todos infância nos olhares e sorrisos.

Nostalgia a parte, eu também estou ansiosa para o sábado chegar. Para me distrair até lá, vou retomar minha paixão pelos origamis. Quer aprender a fazer também? É fácil. Clique aqui^^

BrU*

quarta-feira, 21 de maio de 2008

La florzita


A carta misteriosa me prometia uma rosa com mais informações. Após dias inteiros questionando com a Bru quem poderia ser o garoto da carta, ele finalmente me deu mais um sinal de vida.
E era mesmo uma rosa! Ok, era uma rosa de papel..mas não deixava de ser rosa! :D

Mas o problema é que ela não vinha com nenhuma informação!
Então, fiquei louca dizendo que o jovem da carta estava zoando da minha cara com toda certeza do mundo. Mas, a noite, quando encontrei a Bru e ela finalmente teve a oportunidade de ver a dobradura - ela sabia do acontecido apenas via telefone, msn e torpedo; tudo ao mesmo tempo e em grande quantidade - é que desvendamos o mistério.

A dobradura era pra ser desfeita ¬¬'

Ahhh, qual é?! Eu nunca ia desfazer uma coisinha tããããão linda! Mas, então, a Bru disse que podíamos remontar! Claro, ELA podia remontar. Eu jamais teria destreza para tal atividade.

No final das contas, eu tinha um encontro! ^^
No sábado.
Mas vou pra casa dos meus pais e isso é algo inegociável porque eles já disseram que estou abandonando a família (e papai não aguenta mamãe com mantras relaxantes!).

Então, o que vou fazer????!
Enfim, sem preocupações, afinal, eu tenho a Bru com idéias mirabolantes!

BiA*

domingo, 18 de maio de 2008

Um príncipe para Bia

Nem bem virei a chave na porta de casa e Bia já veio me abraçando com um envelope na mão. Das mil palavras por minuto que eu ouvi, entendi que ela havia recebido uma carta anônima. E estava me esperando para abri-la. Sentamos no sofá com o envelope nas mãos.

O endereço estava digitado. Nenhuma pista de quem poderia ser. Nenhuma caligrafia para tentar reconhecer. Antes que eu pudesse rasgar uma borda do envelope...

- Não! – Bia gritou assustada.
- Você não quer que eu abra? – confusa.
- E se for uma bomba?
- Já teria explodido pelo tempo que está aqui!
- Mas e se for daquelas que você tem que abrir para detonar?
- Bia, nunca ouvi falar de nenhuma bomba que fosse da espessura de uma folha de papel!
- Tô com medo, Bru!
- Medo?
- É!
- Hei, eu tô aqui, não vai acontecer nada, tá? Está tudo bem! – pisquei pra ela.
- Tá bom. Então abre a carta.

O papel do envelope cedeu num rasgo. Ali dentro, uma folha simples de caderno. Quem quer que tenha escrito tivera pelo menos o cuidado de tirar aquela parte que denuncia a folha arrancada.
Bia me olhava curiosa.

- Quer que eu leia?
- Pode ser. Eu ia te mostra de qualquer jeito mesmo.

A letra não era feia nem bonita. Legível. Contínua. Terminamos de ler juntas.
- É uma carta de amor!
- Mas quem é a criatura de me escreve uma CARTA de AMOR e não tem a dignidade de ASSINAR O NOME?!
- Posso consultar minha bola de cristal? Você não faz idéia de quem seja?
- Deixa eu pensar nas nossas últimas festas... Hum... Não!
- Olha... Nem precisei lançar a campanha “Um príncipe para Bia” e ele já se manifestou.
- Isso não é brincadeira Bru! Alguém que a gente não sabe quem é tem o nosso endereço!
- E está apaixonado por você.
- E o que eu faço?
- O que acha de seguir as indicações da carta?
- Então espero a rosa?
- Hum rum. Mas essa é só a minha opinião.
- Você vai comigo?
- Precisa perguntar?
*Abraço*

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Uma última coisa: o vizinho estranho que chama e Bia de Gabriele é forte candidato a ser o Joxer...
Como assim quem é Joxer?
Você nunca assistiu Xena, a Princesa Guerreira?
Hum...
Tudo bem, eu explico tudo no meu próximo texto!

BrU*

sábado, 17 de maio de 2008

Uma Carta


O interfone tocou e me levantei, com preguiça, do sofá.

-Gabriela?!
-Oi.
-Tem uma carta aqui na portaria pra você. O carteiro está esperando você assinar.
-Assina aí, Cléssio.
-Não posso. Tem que ser o destinatário. Não esquece de descer com um documento.

Oras, uma carta que precisa ser assinada pelo destinatário? Desci intrigada.
Um carteiro alto, moreno e de meia idade me aguardava. Ele me olhou com um par de olhos amendoados e sorriu com simpatia.
-Preciso que a senhorita assine.

Peguei a carta e a observei. Parecia uma carta pessoal, não tinha nome de empresa nem propaganda, e também não tinha remetente.

-Vocês entregam carta sem remetente? - questionei, curiosa.
-Na verdade, não. A política do correio é que o envelope deve ter todas as informações para ser entregue - ele repondeu, e com tom de desculpas prosseguiu - Mas eu não gosto disso. Se chegou uma carta em seu nome, é por que alguém precisa falar com você.

Na hora eu pensei "qual é meu filho, existe telefone e e-mail", mas não me atrevi a dizer nada. Peguei o formulário e comecei a assinar.

-Carta é algo especialmente importante. Sabe que um dia ficou lá no correio uma caixa de cartas sem estragar? Colocaram no almoxarifado e só foram ver 15 anos depois - ele contou, revoltado.
-Deus, isso é sério! O que o Correio falou para se justificar?
-Foi um problema. Mas meu chefe falou que ninguém precisava se preocupar - e susurrando, ele finalizou - Não havia nenhuma carta de amor.

Entreguei o formulário assinado e segui para o apartamento, arrepiada.
É claro que eu ia esperar a Bru para abrir. Podia ser uma bomba...


BiA*

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Fim de greve, fim de festa.

O problema com a mamãe foi resolvido, apesar do tempo que gastamos para convencê-la de que não havia droga na parada. Quer dizer, pelo menos por enquanto.
Calma, calma! To brincando... ;D

E a mamãe está super animada para viajar. Ela disse que precisa de algo realmente animador para esquecer o lance de política do papai. E acho que nesse caso só Yoga não resolve.

Acho que vou chamar a Bru pra dar uma voltinha no shopping e ver umas roupas para o nosso grande tour. É claro que nós ainda não decidimos nada, mas umas roupinhas não fariam mal, certo??!

Ahhhhh não, a greve acabou! Adeus compras amanhã. Ufes me aguarda.
O jeito é um chocolatinho quente - de preferencia o da Bru - e um blog de literatura para relaxar. Adoro!!


____________________________________________
Uma última coisa:
Deeeeeeeeeus, eu já contei como nosso vizinho é estranho?!
Hoje ele me chamou de "Gabriele" pela milésima vez.
E ele também toca flauta doce. Bléééé!
Mais uma: o esquisito pediu uma xícara de açucar e depois a devolveu com um pedaço do bolo que tinha feito. Eu não vou comer nunca, mas de qualquer forma, deixei pra Bru, caso ela queira - o que eu duvido muito também.


Enfim, acaba a greve e volta a rotina. Mas, qual é, gente?! Já é quinta feira!!! ;D


BiA*

Ilhadas em casa

Depois de um dia INTEIRO arrumando quarto - quase brincando de onde está Wally - e escutando músicas variadíssimas - desde de Vanessa da Mata ft. Ben Harper a Yves Larock - finalmente nos jogamos no sofá da sala, exaustas!!! Lá pelas tantas, resolvo abrir um portal de notícias e lá está o aviso da greve dos ônibus.

Falei com a Bia e nosso primeiro pensamento foi: vai ter aula amanhã? A resposta estava nos e-mails da lista do curso. O chefe de Departamento comunicou que, como o direito de ir e vir dos cidadãos - no caso, professores e alunos - estaria prejudicado, quem faltasse teria as faltas abonadas. E é claro que nós ligamos pra quem não estava no msn para sondar a probabilidade de aula na segunda-feira. NULA! Afinal, todo mundo quer uns dias de férias assim, bem no meio do semestre! Sem ônibus, no trabalho também! Quase um sonho de semana! Tudo lindo não fosse a tia Cecília - mãe da Bia - chegando de manhã em nossa casa. A nossa onda zen resistiria à presença dela? Não sabíamos!

Em plena segunda-feira SEM AULA, fomos acordadas às 8 da madrugada por toques frenéticos na campainha. QUE ABSURDOOOOOOOOOOOOO!!! Era tia Ciça! Mal entrou e fez 550 perguntas para as quais sequer tivemos tempo de pensar em respostas! Ela queria saber com que tipo de drogas estávamos envolvidas e não foi fácil convencê-la de que nossa resposta era nenhuma!
Aff!

Tudo isso porque resolvemos, como diria a Ministra do Turismo, Marta Suplicy, relaxar e gozar. Mas foi só preparar um chá de camomila quentinho, acender uns incensos e tocar aquela musiquinha relax e fazer uns exercícios de respiração que tia Ciça já tava querendo carteirinha para o nosso clube!

E como foram lindos os dias de chuva fina, chocolate quente e bolo de maçã! Aproveitei o clima para escrever alguns textos. Entre uma xícara e outra de chocolate quente, aproveitamos a situação pra falar do nosso plano de fazer um mochilão pela América Latina. Tia Ciça até gostou muito da idéia. Mais do que gostaríamos. Depois que mostramos a ela o blog da Rafa, então... Ela se convidou para nossa aventura. Pode???

Tia Ciça acabou de voltar para casa. E nós duas estamos deprimidas porque a greve acabou. Isso significa Ufes de novo, trabalho de novo, tudo de novo. Se bem que esse 'tudo de novo' não é necessariamente chato. Aliás, para Bia e eu, jamais será! Ha!

BrU*

domingo, 11 de maio de 2008

Enquanto a mãe da Bia não vem...

De todas as mil maneiras que ela pode ser, todas me agradam!



ps.: inveja da Madonna...

*BrU
que ainda morrerá de overdose de Ana

Zen para todo sempre, do sempre, amém.

Meu celular tocou o novo rit da Madonna. Era a mamãe.

- Ei, mãe.
- Ei, filhinha. Você não vem pra casa, não?!
- Ahh, mãe, não vou, não. Eu já fui fim de semana passado.
- Ah minha filha, você tinha que está aqui. Eu já estou estressada com seu pai e essa política!
- Ahhh, mamãe, ouça Reiki e pense em borboletinhas em tons pastéis.
- Hãããããã?! Você está se envolvendo com drogas? Eu sabia que essa faculdade ia te levar pro mau caminho!
- Não é nada disso, mamãe. É que agora decidi levar uma vida Zen.

Ficamos em um silêncio confuso, até ela pedir:
- Quero falar com a Bru.

Dei um suspirinho e fiz o que ela havia me pedido.
- Ei, tia - Bru falou, piscando um olho pra mim.
- Eu, querida. Está tudo bem?! Bia veio com uma história de borboletas em tons pastéis e...
- Calma, tia. Você precisa desacelerar um pouco. Deite com a palma da mão virada para cima e sinta seu pulmão repleto de de um ar...
- Eu estou indo pro apartamento de vocês.

Bru desligou meu celular e me olhou confusa.
- Ela disse que está vindo pra cá.
- Ahhhhhhhhhhhh! Droga! - exclamei.
- Que foi?! Ela vai dá um piti pelo nosso novo estilo de vida? - ela perguntou, preocupada.
- Não. Mas, vou ter que arrumar meu quarto...

BiA*

sábado, 10 de maio de 2008

Ounnnnnnnnnnnnnnnnnn

Eu já estava quase dando um soco no professor que mandou fazer a %&¨*¨%$% do trabalho. Alguns palavrões já pairavam sobre minha cabeça. A Bia assistia a tudo isso sentada, impassível, no sofá da sala. Quando eu parei de falar, ela olhou pra mim e disse “yoga”.

O.o

Hein? Como assim, yoga? De onde ela tirou isso? Fiquei me perguntando se a marijuana inalada na festa do feriado de quinta-feira ainda estava fazendo efeito... A Bia está precisando – URGENTE - de um príncipe encantado... MESMO! Vou abrir inscrição aos candidatos!

Com a expressão mais serena do mundo, ficou lá, sentada, rodeada de incenso, musiquinha oriental e recitando mantras que eu não sei bem o que significam – e aposto que ela também não! Mas... Como iria me doer nada experimentar algo diferente... Lá fui eu pro meu pczinho pesquisar sobre o tema. E não é que tem site ensinando tudo que você precisar saber sobre e mais, o tal site que ela falou ensina mesmo a “yogar” - adorei o neologismo!

Entrei totalmente no clima! Sentei em cima da almofada, posição de lótus, musiquinha, incenso e lá vai a Bru viajar por outros universos...

Hã? O trabalho da Ufes? Assim que a Bru voltar ela faz!

Quer viajar também?
Pegue sua passagem aqui:
Ioga
Navrattna Yoga
Portal de Yoga
Sugestão de música: Beauty song

terça-feira, 6 de maio de 2008

Relaxar, relaxar e 'yogar'

A Bru voltou com mil novidades sobre a Tasha. Eu perdoei totalmente o fato dela não ter me dado uma só noticiazinha. Não dava pra dizer nada com aqueles olhinhos brilhando daquele modo! ^^

Eu estou tendo uma semana realmente cansativa e estressante - é só terça-feira! - e andei pensando no que eu vou fazer... Alguém sabe qual atitude tomar diante de um pai enlouquecendo com política e uma faculdade que não dá paz?!

Ok, eu sei que tem problemas muito mais sérios que os meus. Quer dizer, tem um montão de criancinhas morrendo de fome na África (alôôôôôu, a Angelina Jolie não pode adotar todo mundo!), muita gente descobrindo nesse exato momento que está com aids e muitos assassinos espalhados pelo mundo (inclusive o meu vizinho suspeito, mas ahhh, isso não é assunto pra agora). Eu sei que meus problema parecem muito pequenos, mas, qual é, eu não sei lidar com essas coisas.

Então, tive uma idéia brilhante! (por que o blog não tem cor rosa com glitter??!) Vou chamar a Bru pra fazer yoga!
Encontrei até aula gratuita na web! Deus, essa é a solução dos meus problemas!
Que tal??!

Ahhhhhhhhhhh, eu estão tãããããããããão empolgada!!!

BiA*

domingo, 4 de maio de 2008

E tenho ainda muita coisa pra viver!

Capítulo 1 – A festa!

O que foi aquilo? Como explicar uma festa super underground e duas gurias querendo se livrar do estresse? Hum... Alguém aí já assistiu Madagascar? Não precisa ter assistido ao filme inteiro, bastava ter visto quando uns bichinhos – não sei se lêmures ou lemingues ou os dois – fazem uma festa. “I like to move it move it!” A festa a que fomos era de reggae. Ok. Tinha Bob Marley? Sim! Mas no final, já tava todo mundo dançando que nem os bichinhos. E viva a marijuana! Não sabe do que eu to falando? Vide o vídeo abaixo deste post!

Bem, o fato é que Bia e eu chegamos em casa quase quatro da manhã. Detalhe: eu tinha que acordar 4:30 pra ir encontrar a Tasha no aeroporto. Ou seja, não dormi! Tomei banho – e passei pente fino no cabelo. E eu não quero comentar sobre o garoto de dread.


Capítulo 2 – A saga!

Quando saí de casa ainda estava escuro. Eu tremia, mas não era de frio. A ficha não tinha caído. Ainda. Nunca demorou tanto a passar um ônibus. Nunca demorou tanto a chegar ao aeroporto. E eu nunca tremi tanto pra dar um passo. Fazia um frio tipicamente paulista e a lua sorria no céu. Ia ficar tudo bem.

Os passos ficaram firmes até chegar ao saguão do aeroporto. E lá estava uma menina com duas blusas de frio, cachecol e olhos azuis. Sorrisos. Não, não teve aquela corridinha em câmera lenta de cinema! Mas teve abraço. Desses que desafiam a matemática, porque fazem um mais um ser igual a um!

Sim, mais uma vez eu sumi no final de semana. Fui para Colatina. Na sexta, teve pizza e sono. Muito sono. Desses que me levam pro reino de Morpheu antes das 22! No sábado, teve super café da manhã com sucrilhos; calor; passeios pela Princesa do Norte; compras; almoço tudo de bom; DVD da Ana Carolina – perfeito *-* –; cinema e saída noturna – em família! Depois? Vocês acham que alguém agüentaria muita coisa mais depois? Bem, depois teve historinha linda de dormir, musiquinha e sono.

O domingo chegou preguiçoso e mais quente ainda. Enfim, Colatina! Teve churrasco e baralho. Ah e em nenhum dos dias faltaram risos e conversas. Detalhes?
I’m so sorry but, não vou contar!

Só um esclarecimento básico, a tal pergunta que não quer calar!
1- Não, não peguei, nem pretendia. Quem não quiser acreditar que amizades sinceras existem, não estou nem aí!
2- Sim, ela é tão legal quanto on-line!
3- Sim, teve choro de despedida!
4- Sim, esse fim de semana vai ficar pra sempre!

Agora, eu preciso dar conta dos trabalhos da Ufes.

BrU*

I like to move it, move it!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Cadê a Bru?! - Parte 2

Então, a Bru foi buscar a Tasha e depois ela ia direto pra casa dos pais.
Até aí tudo bem...
O problema é que desde então ela não me deu um sinal de vida! É, eu ainda não me acostumei com esse abandono! Deus, eu aqui querendo saber todos os detalhes e ela não me atendeeeeeeeeeeee!

E ainda papai me ligou como se nada tivesse acontecido e me mandou ir pra fazenda. Ele nem lembra que eu ainda estou magoada com a história dele não ter me deixado ir pro Rio. Enfim, só me resta arrumar minhas malinhas. Bom, a Bru não tá aqui, então não tem muita graça. =/

Eu bem que queria uma baladinha pra dar uma distraída...mas as meninas estão praticamente todas viajando e está muito frio. Acho que vou pegar um filminho e assistir com pipoca.

Ahhh, eu quase esqueci de contar como foi a festa alternativa! Muita bebida e Bob!
Sem contar um carinha de dread que nós conhecemos. Mas tenho que dizer uma coisa: Meu cabelo tá coçando muuuuuuuuuito! Eu disse pra Bru que aquele cabelo tinha piolho com toda certeza do mundo!
Nada que um pente fino não resolva! Ai que nojo!

BiA*

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Yes, baby, yes!

Encontrei a Bia sentada no sofá de casa quando cheguei do estágio, segunda à noite. Ela não me parecia bem. Larguei minhas coisas no chão e fui abraçá-la. E aí a torneirinha de palavras se abriu. Tudo porque um garoto não tinha ligado.

Acalmei-a dizendo o quanto ela é maravilhosa e que o carinha era absolutamente nada. Não ligou? O problema é todo dele! Fui tomar um banho e depois dei uma ida rápida à cozinha. Um brigadeiro de panela era tudo que ela precisava para se recuperar.

A terça e a quarta-feira foram meio esquizofrênicas. Marcamos de fazer muitas coisas ao mesmo tempo com o pretexto de que descansaríamos no feriado. Abençoado feriado! Ah, a Ufes também colaborou bastante com a nossa esquizofrenia. Até rolou um momento sentar e chorar pra ver o que a gente faz depois. Mas passou.

Ah! NOVIDADE! Ela vem!!! Contei isso pra Bia quarta-feira entre um e outro gole de vinho com as amigas na Lama – comemorando o feriado!
Ela = a garota de São Paulo.

- Como assim ela vem? Vem quando?
- Vem sexta-feira. Vou buscá-la no aeroporto bem cedo.
- Você vai acordar BEM CEDO sexta-feira?
- Hum rum. Preciso ir buscá-la no aeroporto!
*Bia com cara de bolinha*
- Tá...
- Pergunta!
- Melhor deixar pra lá...
- Pergunta de uma vez, Bia. Sem problema!
- Ela e você... Sabe?! Algo além de amizade?
*Risos*
- Não!
- Então me explica que eu tinha certeza que sim!
- É amizade, Bia. De verdade. Eu amo essa pequena. Talvez como se fosse minha filha. Eu quero protegê-la, cuidar dela, dividir coisas. É isso.
- Não me convenceu muito não, mas aceito.
* ¬¬’ *

Melhor deixar pra lá. Não vale a pena discutir tendo vinho como pano de fundo. A Bia estava chateada porque o pai dela não deixou que ela fosse pro Rio no feriado. Acompanhei a discussão por telefone e até ajudei na argumentação. Mas ele parecia mais estressado que a gente. E ela desistiu.

Mesmo tendo ido dormir mais tarde, acordei primeiro que ela hoje.
- Feliz feriado! – e pulei em cima da cama dela para fazer bagunça.
- Bruuuuuuuuu, o que nós vamos fazer hoje?
- Festa!
- Festa?!
*Olhos brilhando*
- Hum rum.
- Reggae, bebida, pessoas animadas e risos.
- E maconha! Nós já somos consumidoras passivas desse negócio.
- É, mas só passivas MESMO!
- Me deixa dormir mais um pouquinho?
- Claro. Eu tenho algumas coisinhas pra preparar para a chegada dela.
- Boa sorte pra você – e voltou para o travesseiro.

Preciso fazer algumas coisas e comprar outras. Será que o supermercado está aberto?
Let’s see!

BrU*

=D



Meu pai é muito injusto! Por que ele não entende que meu emocional está abalado e eu preciso passar o feriado no Rio para tentar me reestruturar? Ele simplesmente falou que não dá porque ele está muito envolvido com a política e não tem tempo de agüentar os meus "pitis". Ele não falou exatamente assim...Mas no final das contas foi isso.

O menino também não ligou. Mas eu não estou mais nem aí porque a Bru me lembrou que ele não era tão bonito assim e respirava pela boca, emitindo um barulhinho asmático. O meu fim vai ser ficar em casa no feriado. Mas uma coisa me anima: a Bru disse que nós temos uma festa alternativa hoje. É claro que isso significa que meu cabelo vai voltar com cheiro de maconha, mas ahh, meu shampoo é bom e resolve!

BiA*